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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

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 Nada demais ao longo da semana, uma série incrível, recordações analógicas, luas, inspirações para uma nova ilustração para o próximo Sabbat. 01. True Detective quarta temporada... ainda estou me recuperando. Que temporada. 02. A semana termina com uma Lua Ceia (Snow Moon).  03. Uma foto de um moinho na Alemanha. Não, eu nunca fui a Alemanha, nunca saí do país, na verdade. Mas certa vez, uma das minhas câmeras viajou com uma amiga à época de sua excursão pela Europa, então pedi como favor umas fotos de coisas que ela julgasse parecer comigo. E folhas da Floresta Negra. Criei um destaque novo no meu Ig "Analogic" e a tal da foto está lá. 04. e 05. Inspirações para a minha ilustração do Sabbt Ostara. A última imagem é de ilustrações minhas de um tempo atrás. Eu gosto muito dessa com máscara de coelho. 

True Detective Night Country— Try to come back, OK?

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Estou escrevendo quase uma semana depois de assistir o último episódio da minha agora temporada favorita de True Detective Night Country, desculpe Rust, mas, quem mandou contratar a Issa López, dona e senhora do meu coração? É isso. Uma temporada curta e ousada, com toda a voz e olhar femininos que eu esperava e, muita representatividade. De corpos diferentes do padrão, de cores fora do padrão, de crenças e perspectivas fora do padrão. Tudo fora do padrão. O quão maravilhoso é isso? E sobrenatural! E de terror! Com consultoria de Guillermo del Toro para a criação do "Corpsicle" (uma das coisas mais medonhas que já fizeram aparecer na televisão e isso dito por alguém com experiência com coisas tipo "Bride of Re-Animator"), inspirado nos escritos do Inferno de Dante e nas pinturas renascentistas que retratavam corpos em agonia nos círculos infernais. De novo, o quão maravilhoso é isso? O tanto que eu amei a Lizzie (Jodie Foster), mesmo a personagem sendo problemática,...

True Detective

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If you ask me, the lights winnin'  E faltando poucas horas para o fim de temporada de 'True Detective Night Country' vir ao ar, reassisti a incrível primeira temporada, que meio que se conecta (pode ser que muito e pode ser que pouco, vamos saber em breve. ou não) e daí que me lembrei desse texto publicado tempos atrás no outro blog, vou deixá-lo aqui, enquanto espero o que será feito de Lizzie e Navarro. ***  Inacreditável acho que define bem a primeira temporada de 'True Detective'. O enredo de Pizollato e a direção magistral do Fukunaga nos leva à premissas que se iniciam de maneira niilista, passando para o pessimismo, até que presenciamos Rust acreditar que o bem há de vencer, e que bom que ele vence, e estamos aí numa discussão metafísica. A perspectiva de que o ser humano precisa de muita coisa ruim para se opor ao bem.  Rust Cohle não sai da minha cabeça. Aqui e ali me perco em algumas das suas citações, como "I think human consciouness is a tragic miss...

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Semana de carnaval, como sempre, uma semana meio bizarra. Moro em um bairro boêmio, onde acontece alguns dos eventos de carnaval da cidade na famosa Praça da Gentilândia (famosa pela cerveja cara, pela diversidade dos frequentadores, pela chacina...). Comprar pão foi um evento, você só quer um sonho de padaria e esbarra em toneladas de glitter, onças, diabas, uma gente muito colorida, um pouco demais para o meu coração gótico.  Mas até que aprecio a fugaz felicidade alheia, regada a bebidas duvidosas e música alta. Estou sentindo um certo vazio, porque o desafio de desenhar elementais acabou. As deusas continuam. Dias nublados com muito calor.   O ápice da semana foi Zendaya vestindo Mugler Couture 1995, uma peça de moda histórica do histórico Thierry Mugler. O outro ápice, no Valentine's day, foram as imagens do "Folie à deux", continuação do Joker. Eu achei as fotos de uma cafonice 'kitschy', Mas daí já criaram várias teorias sobre o filme, que não tem nem teas...

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 Muita correria nessa sexta semana do ano, semana essa iniciada com um calor insano na sucursal do inferno Fortaleza e que terminou com uma das maiores chuvas dos últimos cinquenta anos. Mas ainda não estou acreditando numa quadra boa chuvosa (não tem inverno, só quadra chuvosa, quatro meses que chove a a temperatura cai um pouco).  No mais, encontrei um outro lugar fotografável para as ilustrações dos elementais, obviamente lindo e perigoso. Muita fruta pelo caminho, pisos lindos e uma erê feliz.   01. Vocês fazem ideia há quantos anos essa erê não me deixa tirar uma foto? Sim, está de costas e â distância, mas já é algo. 02 a 06 pisos lindos, casinhas fotogênicas com portas pequenininhas. Eu tenho um 1,64, repare em mim perto da porta (sim, o palito de fósforo de boné sou eu).    07. frutas de graça.  08. Fantasma da Ópera do Passeio Público. 09 a 11 um parque num dia de luz linda. 12. A maior chuva dos últimos 20 anos quase arrasou com a cidade e, obviam...

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 Uma semana que começa em um mês e termina em outro, um mês que foi muito longo se conectando a outro que será um tanto breve. Uma luz no fim do túnel. Correções, correções, correções. Lembrei que amo Samrio, maratonei The Gilded Age e agora não vivo mais em paz porque eu queria ser a Bertha Russell com aquele marido apaixonado, devotado e fiel. Sim, ele é um porco capitalista, mas e daí?. Comecei outro desafio de desenhos, mas criado por outrem, FAEbruary, mês para desenhar criaturas mágicas.Estou usando como inspiração Brian Froud e Tony DiTerlizzi. Estou levando as ilustrações para passear no Passeio Público, onde tem uma das mais bonitas vistas da cidade. Fiz minha primeira pintura sobre Sabbats (Imbolc). Relembrei de outras entidades, do mar, nascidas nele e que evocam o amor. Foi uma semana criativa. Andei muito, a cabeça voltou a doer também. E insônia nesse calor desumano. Enquanto isso, eu me faço o favor de me perturbar ouvindo Billie Eilish cantando sobre amigo...

Margiela por John Galliano Couture SS 24 - O mundo dá voltas...

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E eu tinha que falar sobre o desfile mais icônico dessa já memorável semana de Alta-Costura de Paris 2024, o desfile da Maison Martin Margiela por John Galliano, estilista amado por todos que sentem alguma curiosidade sobre esse universo, ora volátil ora inefável, da moda, especialmente em se tratando de Couture .   O estilista que caiu em destraça em 2011, no incidente no Marais (bairro judeu parisiense), à época foi demitido da Dior e ninguém acreditava que ele conseguiria ser o que já fora, mesmo estando na Maison Margiela há  dez anos (eu confesso que torcia para isso acontecer, para ele voltar). Pois é, mas o mundo dá voltas e, ele retornou em plena forma, como nos tempos da Lacroix, da Dior, com sua teatralidade, beleza absurda, intoxicando a todos com o exagero, a dissonante fusão entre presente e passado que dá vertigem. Estava tudo lá, em um desfile de moda inacessível para a maioria de nós, apenas na esfera do ver. E basta.  Acredito eu que apenas Gwendoline Chr...