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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Balenciaga, a série e reflexões de uma revisora de textos

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Acabei de assistir a série sobre Balenciaga. Engraçada coincidência, uma serie assim aparecer justamente quando volto a prestar atenção no assunto "moda". Estava até relendo algumas postagens sobre no Reverbera . Engraçado também que reparei no quanto que dá para se ler da vida de alguém apenas com um texto. Talvez porque sejam os meus textos, talvez porque eu trabalhe com isso, mas eu consigo dizer exatamente onde, como e o porquê dos meus problemas (de ontem e de hoje) relendo o que escrevi. Quando eu corrigia redação, eu sabia se era original ou cópia, se o redator estava cansado quando escreveu ou se estava triste. Minha professora de 'Produção de Textos Acadêmicos' já reparara isso em mim e me chamava de "psicóloga de textos". Eu acredito que estou mais para "sensitiva dos textos". Bem, sobre a série, eu gostei. Muito fiel, ou muito próximo disso, sem todos os clichês de produções biográficas. Uma coisa que sempre afirmei é que, se vivo, Balen...

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 A quarta semana me devolveu uma coisa que fazia muito tempo, eu não lembrava , foi como reencontrar um amigo há muito esquecido: moda! Duvido muito que você que está passando por aqui seja um leitor dos tempos o Reverbera e Solilóquios, mas eu já escrevi muito sobre o tema (escrevi, estudei, sonhei). Tivemos Paris Couture e foi muito bom ver coisas lindas e intangíveis enquanto corrijo um texto muito mal escrito de pessoas que eu nunca verei.  Teve mais piso lindo, uma ilustrarão da fada o Fantasia 2000 da Disney representando a Mãe Terra, cozinha bonitinha do cafofo benficano. Basicamente foi isso, sofrendo com o calor desumano que está fazendo por aqui. 01. Maison Margiela haute couture 2024, sei nem explicar, só sentir (estou com vontade de escrever sobre alguns desfiles, como eu fazia antes).  02, 03 e 04 mais pisos lindos. 05. Um mini armário muito eu. 06. Espírito Mãe em aquarela.

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 Aqui em casa, depois que as coisas se complicaram muito, apelidamos a terceira semana do mês de "a terrível terceira", invariavelmente é uma porcaria. Depois melhora um pouco, daí tudo de novo. e tem sido assim, essa rotina do caos cavalgado há três anos, sinto que sou uma valquíria dos trópicos com sangue lusitano. Metáforas sem sentido.  Continuo desenhando deusas, titânides, entidades femininas. ainda sem meu "Anuário da grande Mãe" que está encaixotado com a maioria dos meus livros (tem livro pela casa toda) esperando uma possível mudança ou as providenciais estantes novas, o que vier primeiro. Começou True Detective Night Country, com Jodie Foster como uma das detetives, música de Billie Eilish, conexão com a minha amada primeira temporada, finalmente com personagens femininas centrais, mística, com elementos de terror sobrenatural. A bruxa verde está muito realizada. 01. Já falei o tanto que estou feliz com o novo True Detective? 02. Cantinho de desenhar, em ...

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 Bem, a segunda semana de janeiro foi tipo, emoções fortes, a primeira também, mas a seunda foi tensa. Compensei assistindo Seinfeld e Gilmore girls. Eu sou dessas que tem apego a séries, adepta do "comfy series". Continuei desenhando, não só a série das deusas, mas outras coisas, comprei chá e geleia de promoção e voltei a ouvir música todos os dias. Na verdade, já estava fazendo isso desde o ano passado. Foi isso em resumo. Vou ver se dou um jeito de deixar essas postagens mais interessantes, escrevendo mais etc.  01. Um dos meus episódios favoritos de Seinfeld, um de vários. Eles são todos tão canalhas e errados, com o senso de humor dos anos 90 de NY, me sinto entre iguais.  02. Eu queria morar em Stars hollow. Deixei de ter abuso do Luke de novo reassistindo de novo. 03. Criatura Verde em aquarela. 04. Dracula do Coppola em oil pastel. 05. Um mercado francês encerrando suas operações por aqui e me permitindo abastecer a casa com geleia e cá por menos de 10 reais....

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 Um ano tem 52 semanas e 1 dia. O ano de 2024 terá 52 semanas e 2 dias, já que é ano bissexto. Janeiro com suas dolorosas 5 semanas de 800 dias já é uma via crucis em condições normais, e o meu janeiro não está sendo normal, digamos que difícil é pouco. Falta de tudo, desde dinheiro, paciência, tolerância, resiliência. Estou menos disposta, falta disposição para o convívio em sociedade, no fim dos meus 40 anos e com meu Sol em áries fazendo valer o epíteto de satanáries. Acho adequado. Ok, dito tudo isso, se preparem que muito dificilmente eu serei fofa, no máximo um capiroto montado em um unicórnio.  Essas postagens numéricas serão para dividir um pouco os retalhos de vida que compartilho no Instaram com fotos de lá, algumas vezes coisas não mostradas lá e, naturalmente, em se tratando de mim, foto de pisos e pés, bolos, bebidinhas e a fauna e flora do meu cafofo benficano. E ilustrações, porque voltei a desenhar para mim e só para mim.  Seguem as primeiras imagens da pr...

Som e fúria de uma criatura triste

  O Bardo Shakespeare disse que a vida é uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria, sem sentido algum. Sim, ela é, só que mais do que isso, é repleta de pessoas cheias de som e de fúria dentro de si, como só seres humanos conseguem ser. Barulho cósmico furioso. E se teve uma coisa que 2023 me deixou foi essa certeza, do som e da fúria arbitrários e, que devo estar preparada seja como for. O último ano foi desses que a finada rainha da terra do já citado  Shakespeare   chamava  de " annus horribillis ". Foi um dos piores anos da min h a  existência  nessa vida. Eu queria bater um papo com o pessoal responsável pela minha  narrativa,  porque  está que é um misto de " As Escolhas  de Sofia " e " Os três Patetas ". Mas,  algo  que aprendi é que tudo, absolutamente tudo, deixa uma lição, uma reflexão. Não é conversa motivacional, que por sinal eu  tenho   ojeriza , não, è a certeza de uma bruxa cínica. E ...